O low-code tem se tornado uma abordagem cada vez mais popular para o desenvolvimento de software, mas ainda existem certos equívocos e mitos em torno desse formato de abordagem que precisam ser desmistificados.
Ainda esse ano de 2023, segundo a Gartner, a expectativa é de que o mercado Low-code consiga atingir US$ 26,9 bilhões, isso mesmo, um aumento de mais de 19% em relação ao ano de 2022. E a expectativa ainda é maior, a previsão é de que até 2026 plataformas low-code ganharam ainda mais força devido a necessidade de criação de aplicações comerciais.
Ao passo que o mercado evolui, surgem novos conceitos e novas soluções apresentando formatos e estruturas próprias, e essa gama de opções pode gerar um certo questionamento ou até certa confusão sobre sua efetividade. Afinal, nem todas as soluções apresentam recursos e abordagens comuns.
E diante desse cenário, alguns dilemas acabam sendo criados, certos mitos vão sendo associados. Nesse artigo pretendemos desmistificar alguns desses mitos e mostrar como plataformas low-code são uma excelente alternativa para agilizar, simplificar e automatizar o processo de desenvolvimento. Confira abaixo:
1 -Low-code vem para substituir totalmente a programação tradicional
Esse é um dos equívocos mais comuns quando se fala em low-code, embora esse formato venha para simplificar e agilizar o processo de desenvolvimento é importante ter em mente que ele não pode atender completamente todos os requisitos mais complexos e avançados. A programação tradicional ainda segue sendo necessária quando o assunto é codificações mais específicas e complexas, integrações profundas e para solucionar problemas mais avançados.
Low-code vem para somar a acelerar a entrega de soluções e dar um boost na produtividade, mas não substitui totalmente a programação tradicional.
2 -Low-code só serve para aplicações pequenas
Muitas pessoas acreditam que soluções low-code só servem para coisas pequenas e aplicações simples, e isso é um grande engano. Resumir todas as ferramentas low-codes disponíveis do mercado a uma atuação específica é um erro muito comum.
Assim como toda e qualquer plataforma, existem aqueles com capacidades e níveis de criação de soluções diferentes, algumas realmente são projetadas para pequenos aplicações, já outras têm total capacidade e estruturas de alta performance para criar soluções de ponta. Soluções como o Scriptcase, por exemplo, oferecem um ambiente completo e unificado para desenvolvimento de aplicações web de forma colaborativa, segura, e eficiente.
3- É somente para desenvolvedores não técnicos
É muito comum de se ouvir que o modelo low-code foi feito apenas pessoas sem aptidões técnicas ou conhecimentos de programação. Apesar do objetivo desse formato seja de inclusão, permitindo que pessoas sem habilidades de programação e experiência consigam criar soluções, ele também pode ser usado por desenvolvedores experientes. Esses desenvolvedores podem aproveitar o low-code para agilizar todo o processo de desenvolvimento, direcionando o tempo e esforço para as regras do negócio, concentrando seu tempo em aspectos mais complexos do projeto.
O low-code vem exatamente para promover a colaboração entre diferentes perfis, unindo os desenvolvedores e usuários não-técnicos num mesmo objetivo.
4- As soluções não conseguem acompanhar a evolução das empresas
Outro grande equívoco é de que aplicações criadas por soluções low-code não conseguem escalar quando as demandas, o volume de transações e o número de dados aumentam muito sem afetar diretamente o desempenho e a experiência do usuário no geral. Utilizando uma solução low-code eficiente, as empresas conseguem tranquilamente adaptarem seus sistemas, realizarem ajustes e manutenção para que todas as aplicações consigam escalar junto com as necessidades.
Uma boa plataforma low-code oferece aplicações com resiliência e suporte para milhões de acessos sem muitas dificuldades. Inclusive sendo soluções em nuvem, conseguem ser ainda mais eficientes nesse quesito, pois são executadas de forma muito mais rápida e independente.
Além disso, soluções low-code sempre estão passando por atualizações e modernizações, por isso fica muito mais fácil realizar manutenções e mudanças nos seus sistemas e aplicações, já que o ambiente de desenvolvimento é simplificado e integrado para reduzir o tempo e o esforço necessário para realizar qualquer tipo de ação.
Uma boa plataforma low-code é estruturada para ser flexível e escalável, oferecendo possibilidades de integrar sistemas existentes e escalar conforme as necessidades do negócio crescem.
5- Low-code não é seguro
Uma boa solução low-code tem por obrigação levar o tópico segurança muito a sério. Afinal oferecem, para além de uma boa equipe de suporte disposta a entrar em ação para solucionar qualquer problema, todas as aplicações e medidas necessárias para se ter um controle de aplicações e prevenção de perigos.
Geralmente já oferecem de forma integrada e nativa ao ambiente, aplicações de segurança de ponta para se conseguir criar um módulo de segurança completo e estável de forma rápida e automatizada, com integrações que fortaleçam as medidas e tornem as aplicações mais sólidas.
https://www.scriptcase.com.br/recursos/seguranca/
6- Low-code só gera aplicações de baixa qualidade
Às vezes pode-se ouvir que soluções gerados através do low-code são tem estrutura e qualidade inferior se comparado aquelas criadas através do desenvolvimento tradicional, e isso é um grande equívoco! Apesar de plataformas low-code disponibilizar componentes pré-desenvolvidos e uma interface focada na simplificação do trabalho, não significa que as soluções geradas automaticamente sejam inferiores.
Plataformas low-code tendem a incluir recursos de validação e depuração que garantem a qualidade e boa estruturação do código gerado, além do mais, todas as aplicações desenvolvidas podem ser testadas e aprimoradas, tal qual aplicações de desenvolvimento tradicional, assegurando assim a efetividade do sistema final.
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